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Como ter ossos mais fortes? O cálcio, magnésio, vitamina k2 e Vitamina D3 podem ajudar!

A remodelação óssea é um processo contínuo, homeostático e restaurador que substitui o osso velho e danificado por material novo e saudável, para manter e melhorar a integridade estrutural e a competência mecânica, por isso, acontece durante todo a vida. Se engana quem acha que se preocupar com a saúde dos ossos apenas na fase de crescimento ou na velhice é importante.

O osso se modifica e se regenera continuamente na presença ou ausência de carga mecânica, o que posteriormente leva ao acúmulo (formação), manutenção (homeostase) ou degradação (reabsorção) da massa óssea. Isso ocorre através de um processo minucioso que envolve a regulação celular e coordenação de osteoblastos (depósito de matriz óssea) e osteoclastos (reabsorção da matriz óssea) a fim de remover o material ósseo danificado ou estranho e substituí-lo por um novo material mais forte.

Como a remodelagem óssea é um processo contínuo, mesmo uma leve perturbação ou desequilíbrio em qualquer uma dessas células reguladoras pode levar à osteopenia ou osteoporose. Os comportamentos habituais expõem os ossos a vários padrões de carga, muitas vezes imprevisíveis, ao caminhar ou correr, até forças repentinas como mudar de direção, erguer peso, pular…

Isso expõe os ossos a estímulos que podem levar a adaptações específicas do local, ou na ausência de condicionamento adequado, recuperação e de nutrientes, uma maior probabilidade de lesão. Por isso, para manter a saúde dos ossos, evitando lesões, osteopenia, osteoporose, fraturas e mantê-los fortes é preciso consumir nutrientes envolvidos na sua manutenção.

Osteopenia, Osteoporose e fraturas

O equilíbrio entre formação e reabsorção óssea e sua regulação são fatores críticos para a manutenção da homeostase mineral adequada e da densidade óssea.

A Osteopenia é o estado de densidade óssea abaixo da média, o que causa fragilidade óssea.

Já a Osteoporose é causada por um desequilíbrio dos processos de remodelação, resultando em mais reabsorção do que deposição óssea. A definição feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1994 é de uma “doença esquelética sistêmica progressiva caracterizada pela baixa massa óssea e deterioração microarquiamental do tecido ósseo, com consequente aumento da fragilidade óssea e suscetibilidade à fratura”.

Existem várias condições clínicas que podem levar a um desequilíbrio nesse processo de remodelação: velhice e período pós-menopausa são as principais causas, mas outros fatores de risco, incluindo medicamentos (glicocorticoides), distúrbios endócrinos, imobilização, Artropatia inflamatória, distúrbios hematopoiéticos e distúrbios nutricionais, com a deficiência de nutrientes, também podem estar envolvidos.

A maior complicação da Osteopenia e da Osteoporose é o aumento das fraturas e da fragilidade levando à dor intensa, morbidade, mortalidade e diminuição da qualidade de vida (depressão, incapacidade física, perda de independência e morte prematura).

A fratura do quadril é a razão mais comum para cirurgia em idosos e também é a causa mais comum de morte após uma queda. A perda de independência é comum após uma fratura no quadril, com apenas 52% vivendo em sua própria casa após 120 dias e 26% morrerão dentro de 12 meses após a fratura. Aproximadamente 1 em cada 2 mulheres adultas e 1 em cada 5 homens sofrerão uma ou mais fraturas de fragilidade  – por trauma a partir de uma queda de altura em pé ou menos – durante a vida.

O que fazer para ter ossos mais fortes?

Medidas no estilo de vida, como dieta saudável e equilibrada e atividade física, iniciadas na infância e realizadas ao longo da vida, são fatores que são bem conhecidos como associados ao melhor crescimento e envelhecimento do osso.

Pessoas em risco ou que querem ter ossos mais fortes, devem:

– Praticar atividade física regular, adaptada de acordo com as necessidades e sua capacidade.

– Cessar o tabagismo.

– Restringir a ingestão de álcool.

– Uma dieta saudável e rica em nutrientes.

– Ingestão adequada de Cálcio pela alimentação ou suplementação.

– Ingestão adequada de Vitamina D pela alimentação ou suplementação.

Uma ingestão nutricional equilibrada de nutrientes específicos (a partir de uma dieta específica e/ou através da suplementação nutricional), pode ser considerada como o primeiro passo para uma estratégia preventiva eficaz para ter ossos mais fortes.

Suplementos para ossos mais fortes: Preparamos um vídeo para explicar isso!

O esqueleto requer nutrientes para o desenvolvimento, mantendo a massa óssea e a densidade. Se os requisitos nutricionais esqueléticos não forem atendidos, as consequências podem ser bastante graves. 

Com isso, sabe-se que uma série de fatores alimentares que estão associados à diminuição da densidade mineral óssea.

Cálcio Orgânico e Vitamina D3

Uma baixa ingestão de cálcio pode levar ao aumento da reabsorção da matriz óssea com desmineralização e consequente aumento do risco de fratura. No entanto, muitas mulheres brasileiras não têm uma ingestão adequada de Cálcio.

Dados do estudo BRAZOS indicaram que a ingestão média diária de Cálcio entre as mulheres brasileiras, foi de aproximadamente 400 mg por dia, o que pode contribuir para o aumento da frequência de doenças decorrentes da desmineralização óssea.

A Vitamina D desempenha um papel essencial no metabolismo do Cálcio e fosfato. Através da estimulação da absorção intestinal desses elementos, a Vitamina D contribui para a manutenção de níveis adequados de Cálcio sérico e, consequentemente, para a mineralização óssea. Além dos baixos níveis de Cálcio, as mulheres brasileiras obtêm uma quantidade mínima de vitamina D de sua dieta.

Alimentos que são fontes ricas de Vitamina D não são acessíveis à maioria das mulheres no Brasil e, atualmente, não existem políticas de fortificação alimentar de Vitamina D. A suplementação é justificada em pacientes com pouca exposição à radiação solar.

Com relação aos suplementos combinados de Cálcio e Vitamina D, as meta-análises relataram uma redução nas fraturas de quadril e  possivelmente também em fraturas vertebrais.

A Melhor opção de cálcio, é o cálcio orgânico que é o cálcio quelato a um aminoácido, e quanto a Vitamina D, a melhor opção é a Vitamina D3 pois tem maior potencial de absorção.

Magnésio Quelato

Outro nutriente muito importante para manter os ossos fortes é o Magnésio. De todo o Magnésio presente no corpo humano, 60% é encontrado nos ossos.

Em particular, considerando a saúde óssea, o Magnésio tem um papel fundamental. A deficiência de Magnésio pode afetar diretamente o osso (reduzindo a rigidez óssea, aumentando os osteoclastos e diminuindo os osteoblastos) e indiretamente (interferindo com Paratormônio (PTH) – que tem como principal função regular os níveis de Cálcio no organismo, já que estimula a liberação do Cálcio para o plasma – e Vitamina D, promovendo inflamação/estresse oxidativo e perda óssea subsequente).

O Magnésio é um cofator essencial para síntese e ativação de Vitamina D e, por sua vez, pode aumentar a absorção intestinal de Magnésio e estabelecer uma relação para manter os ossos mais fortes.

A partir dos diversos estudos realizados sobre os níveis de Magnésio no organismo e a sua relação com o osso, tem-se demonstrado que valores mais baixos estão relacionados à presença de osteoporose, e que cerca de 30 a 40% dos indivíduos analisados (principalmente mulheres na menopausa) têm hipomagnesemia.

Várias investigações dietéticas têm demonstrado que cerca de 20% das pessoas consomem quantidades menores de Magnésio do que o recomendado; além disso, nesta categoria, foram encontradas uma menor densidade mineral óssea e maior risco de fratura. Considerando os estudos de intervenção publicados até o momento sobre a suplementação com Magnésio, em todos houve um benefício tanto em termos de densidade mineral óssea quanto de risco de fratura.

E lembre-se o Magnésio quelato sempre será uma melhor opção devido ao seu grau de absorção pelo corpo.

Vitamina K2

Apesar de não se falar tanto, outro nutriente importante para a manutenção óssea é a Vitamina K2. Nos últimos anos, tem havido crescente interesse na promoção da saúde óssea e na inibição da calcificação vascular por Vitamina K2.

Esta vitamina regula a remodelagem óssea, um processo importante e necessário para manter os ossos fortes. A remodelagem óssea envolve a remoção de ossos antigos ou danificados por osteoclastos e sua substituição por novos ossos formados por osteoblastos. O processo de remodelação é fortemente regulado; mantendo o equilíbrio entre reabsorção e formação óssea

A Vitamina K2 está associada a uma série de atividades metabólicas que realizam a manutenção óssea. Estudos in vitro sugerem que a Vitamina K2 regula as células ósseas direta ou indiretamente. No geral, tem um efeito anabólico no osso.

Suplementos de Vitamina K2 têm mostrado ter efeitos importantes na saúde óssea e ela parece prevenir a osteoporose e suas consequências.

A fragilidade esquelética está diretamente relacionada à mortalidade e ao risco de lesão, com menor força óssea aumentando a vulnerabilidade à fratura. Por isso, é importante adotar medidas preventivas para manter os ossos fortes em todas as fases da vida.

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