Os ácidos graxos poli-insaturados são tipos de gorduras boas que compõem a famílias de ácidos graxos: ômega-3 (ácido linolênico) e ômega-6 (ácido linoleico). São ácidos graxos essenciais, portanto, devem ser obtidos pela dieta, para que possamos sintetizar outros tipos de ácidos graxos como o ácido araquidônico (AA), ômega-6, e os ácidos EPA e DHA. Já o ômega-9 (ácido oleico), que também é um tipo de gordura boa, mas que faz parte da família dos ácidos graxos monoinsaturados.
É importante que se tenha uma boa relação de consumo entre eles para garantir que as funções que dependem de ácidos graxos sejam desempenhadas sem nenhum prejuízo, garantindo que o organismo se mantenha saudável.
Pensando que as fontes alimentares desses ácidos graxos são variadas e o consumo de peixe é relativamente baixo, manter uma alimentação diversificada a ponto de oferecer diariamente quantidades adequadas de ômega-3, 6 e 9 não é tarefa fácil. Por isso, é muito comum a suplementação desses ácidos graxos poli-insaturados seja de forma isolada ou em compostos que já oferecem na mesma formulação o ômega-3 (ácido linolênico), ômega-6 (ácido linoleico) e ômega-9 (ácido oleico). Conheça cada um deles:
Ômega 3 (Óleo de Linhaça e Prímula)
Os ácidos graxos ômega 3 têm sido amplamente estudados por seus diversos efeitos biológicos. O principal componente da família destes ácidos graxos é o ácido linolênico, entretanto sabe-se atualmente que os efeitos biológicos mais discutidos estão relacionados a dois tipos encontrados em óleos extraídos de peixes de águas frias (salmão, atum, truta, arenque): o EPA e o DHA. Entre as principais funções, destacam-se a conformação das membranas celulares, assim como precursores de substâncias, como as prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos. Tem ação anti-inflamatória, atua nas funções cerebrais (cognição, memória, humor, depressão), protegem o coração e a visão, ajudam a normalizar os níveis de colesterol. Para a redução de triglicerídeos, a proporção de EPA deve ser maior que o de DHA.
Para a saúde da mulher, um estudo publicado no jornal Complementary Therapies in Medicine, realizado com 184 mulheres que sofriam de TPM e as dividiram em dois grupos, um que ingeriu ômega 3 rico em EPA e DHA (cápsulas) e o outro grupo consumiu placebo. Ao final, as mulheres que consumiram a suplementação com ômega 3 apresentaram menos gravidade em sintomas característicos da TPM, como ansiedade, irritação, dificuldade de concentração, depressão, sensação de inchaço, dor de cabeça e sensibilidade nos seios.
Ômega 6 (Óleo de Linhaça e Prímula)
Importante para diminuir a pressão arterial, melhorar a imunidade e o colesterol.
Entretanto, um consumo exacerbado de ômega 6 com relação ao consumo de ômega 3, pode trazer prejuízos para a saúde.
Além, de haver competição no metabolismo do ômega 3 e 6 entre as enzimas envolvidas nas reações de dessaturação e alongamento da cadeia.
Desta forma, mais importante do que consumir a quantidade correta destes ácidos graxos individualmente, é manter uma razão de consumo entre eles saudável que pode ser de 5:1 de ômega 6/ômega 3 respectivamente (FAO/WHO – Food and Agriculture Organization).
O óleo de prímula apresenta efeitos benéficos na saúde da mulher, como redução da irritabilidade, cefaleia e mastalgia oriundos da TPM. As prostaglandinas de série E1 (PGE1) apresentam propriedades anti-inflamatórias e reguladoras dos hormônios sexuais femininos (estrógeno, progesterona e prolactina).
Além disso, o ácido gamalinolênico (GLA), que está no óleo de prímula e de borragem, pode auxiliar na diminuição da perda de água através da pele e aumentar a tolerância à exposição dos raios ultravioleta.
Ômega 9 (Óleo de Prímula e Borragem)
Encontrado em quantidade muito relevante no Óleo de Borragem. Possui atividade anti-inflamatória, antitrombótica e antioxidante, além de aumentar os níveis de colesterol “bom” (HDL) e reduzir os níveis de colesterol “ruim” (LDL) e triglicerídeos e, atuar na melhora das funções imunológicas.
Para a saúde da mulher, mais especificamente, é uma ótima fonte de ácido gamalinolênico (GLA) que desempenha uma ação na síntese de prostaglandinas que possuem propriedades anti-inflamatórias e imunorreguladoras. Segundo a literatura, o uso do óleo de borragem pode auxiliar na redução dos sintomas da TPM, principalmente a mastalgia cíclica e cólicas abdominais.
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2 respostas em “Ômega 3, 6 e 9 no combate aos sintomas da TPM e Menopausa”
Excelente matéria sobre os benefícios do Ômega 3 6 9
Olá Nercy!
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