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Magnésio Dimalato para Energia e disposição, contra o cansaço

Considerando as centenas de funções que o magnésio exerce no organismo, o seu baixo consumo, a excreção aumentada e os fatores de risco para a sua deficiência podem trazer prejuízos à saúde. Sistemas e órgãos que dependem dele para realizar as suas atividades, poderão sofrer alterações no seu funcionamento normal. O Magnésio pode ser encontrado nos ossos, músculos, coração cérebro e nos fluidos extracelulares. Quando há deficiência de Magnésio no organismo ou risco para isso, a suplementação deve ser iniciada. Neste caso a suplementação irá corrigir a deficiência ou evitar que ela se instale. Os sintomas da deficiência de Magnésio não são muito específicos, por isso, é difícil atribuir tais sinais com a falta dele. Um desses sinais é a falta de energia e disposição, que dificilmente será logo de início, atribuído à falta de disposição.

O Magnésio tem relação com a falta de energia e disposição

A falta de nutrientes ou determinado nutriente pode gerar um quadro de carência nutricional, que poderá ser refletido em alguma desordem metabólica. Você sabia que muitos desconfortos, dores ou sensações de mal estar sentidas diariamente pode ser causada pela falta de minerais?

Desânimo, falta de energia, fadiga e cansaço podem ser alguns dos sinais da falta de Magnésio no organismo. É comum encontrar pessoas que se queixam de falta de energia e disposição sem um motivo aparente, sem se darem conta que a causa pode ser decorrente da falta de Magnésio no organismo. Sabemos que manter um padrão alimentar que contemple todos os nutrientes nas proporções adequadas não é tarefa fácil. Portanto, uma alimentação monótona, somado ao stress, radicais livres, poucas horas de sono, exposição insuficiente ao sol, é o pacote perfeito para o declínio da saúde.

O Magnésio é um mineral que participa da geração de energia, do movimento muscular, da regulação da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. A soma no prejuízo dessas funções ou apenas a falta de Magnésio para gerar energia suficiente ao organismo, pode de falto levar à falta de energia e disposição. Se não investigados e corrigidos, esses sinais podem provocar dificuldades funcionais do corpo e prejudicar a realização de tarefas diárias normais.

Como identificar a deficiência de Magnésio?

Para efetivamente saber se você está deficiente de Magnésio, é preciso avaliar o estado nutricional dosando a concentração dele no organismo. Existem alguns exames que avaliam o Magnésio, como o Magnésio sérico que é a medida do plasma/soro. Este é o exame mais simples e muito solicitado entre os profissionais, mas o seu resultado pode não refletir o valor real do conteúdo de Magnésio. Existe também o de excreção urinária, que durante o período de 24 hrs é coletada toda a urina do indivíduo e com isso, mensura-se o Magnésio que é excretado. Mas existe um terceiro exame que é avaliada as células sanguíneas que é chamada de Magnésio eritrocitário. Este é o exame que traz valores mais fidedignos por medir o Magnésio dentro das hemácias. Sendo dentro das células o local em que há maior concentração de Magnésio, por isso, esse é o exame mais indicado para saber se há de fato deficiência deste mineral.

Magnésio Dimalato para mais disposição

Uma das melhores formas de suplementação de Magnésio é na forma de Magnésio Dimalato que é composição do mineral Magnésio com Ácido málico. Nesta forma ele é considerado uma forma superior de Magnésio porque ele é quelato, tornando-se uma molécula complexa e bem assimilada pelo organismo. Isso faz com que o Magnésio consiga passar por todas as barreiras de digestão, o que aumenta a sua taxa de absorção no organismo. A medida que é bem aproveitado dentro do organismo, ele é uma das poucas formas que não causam desconfortos abdominais. A cada molécula de Magnésio, ligam-se duas moléculas de ácido málico. Isso torna o Magnésio Dimalato uma formulação superior porque a sua absorção é aumentada e além de todos os benefícios atribuídos ao Magnésio, isso aumenta algumas das suas funções principalmente ligadas à produção de energia.

Magnésio

Mais de 300 sistemas enzimáticos dependem da presença de Magnésio para acontecer. Ele regula diversas reações bioquímicas no corpo, incluindo a glicólise, o metabolismo proteico e lipídico. O Magnésio é essencial e necessário para a produção de energia tanto na via aeróbia quanto na via anaeróbia, regula a pressão arterial, atua na excitação muscular e no impulso nervoso, mantém o rítmo cardíaco normal, regula o nível de potássio dentro da célula, participa da sínte de DNA e RNA, contribui para o desenvolvimento estrutural do osso e atua no controle da glicose no sangue. O Magnésio é necessário para gerar energia dentro das células. Dentro das nossas células está a mitocôndria, que é uma organela que tem como função a produção de energia o ATP, que é necessário para todas as células funcionarem. Mas para isso, as mitocôndrias precisam da presença de Magnésio para realizar as reações bioquímicas que basicamente é transformar o alimento que consumimos em energia (ATP). Sem a presença necessária de Magnésio, essas reações são prejudicadas o que pode levar à uma baixa produção de energia.

Ácido Málico  

O Ácido Málico é um composto orgânico naturalmente encontrado em algumas frutas como maçãs, cranberries e certos tipos de uvas. O Ácido Málico também é sintetizado pelo corpo humana através do ciclo de Krebs, que é um mecanismo de conversão do glicogênio em energia, ou seja, gera energia ao organismo por meio dos alimentos ingeridos. Assim como o Magnésio, o Ácido Málico é utilizado dentro das mitocôndrias para gerar energia. Estando o Ácido Málico também envolvido com a produção de energia, a sua associação com o mineral Magnésio, que é o caso do Magnésio Dimalato, potencializa essa função. Por isso que o Magnésio Dimalato é o mais indicado para dar energia e disposição, pois a sua formulação tem componentes que atuam diretamente nas mitocôndrias para gerar energia de forma potencializada e sinérgica.   

Magnésio Dimalato na atividade física

O papel do magnésio no metabolismo dos substratos energéticos em atletas tem sido foco importante das pesquisas em indivíduos treinados. Já se sabe que a deficiência em magnésio pode prejudicar o fornecimento de oxigênio e, assim, reduzir a capacidade de realizar e concluir exercícios, que poderá reduzir a performance do indivíduo.

Na atividade física, o Magnésio relaciona-se com as respostas do organismo durante o exercício físico, pois, ele atua na via glicolítica, em etapas importantes do ciclo de Krebs (geração de energia), em enzimas da via gliconeogênica (síntese de glicose), no metabolismo dos lipídeos, na ativação de aminoácidos, na transferência do CO2 em reações de carboxilação e na regulação da contração muscular.

Em estudo realizado com remadores suplementados com Magnésio, os atletas apresentaram menor concentração de lactato sérico e 10% menos captação máxima de oxigênio durante testes submáximos, indicando benefícios na capacidade de resistência. (GOLF et al., 1993)

O benefício da suplementação também foi descrito por Liu et al, que relataram melhora das câimbras musculares após suplementação em atletas com magnésio sérico diminuído.

Alguns outros trabalhos como o realizado por Brilla & Haley e Ripari et al, demonstraram que a suplementação de Magnésio pode melhorar a função muscular; principalmente durante exercícios com predomínio do metabolismo glicolítico.

Portanto, já está claro que existe relação entre a deficiência de Magnésio e a falta de energia e disposição, sendo a suplementação com Magnésio Dimalato uma ferramenta que pode ajudar no combate conta o cansaço. Neste sentido, o Magnésio Dimalato pode ajudar a melhorar os níveis de energia, na disposição, pode atuar contra o cansaço e a fadiga e melhorar no desempenho físico, pois, está ligado à produção de energia.

Referências:

BRILLA, L. R. & HALEY, T. F. Effect og magnesium supplementation on strength training  in humana. Journal of the American College of Nutrition, vol 11, pp. 326-329, 1992.

GOLF, S. W. et al. Is magnesium a limiting factor in competitive exercise? A summary of relevant scientific data. In: GOLF, S.: et al, Magnesium. Londres, John Libbey & Company, pp. 209-220, 1993.

LIU, L. et al. Hypomagnesemia in a tennis player. Physician and Sportsmedicine, vol. 11, pp. 79-80, 1983.

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