Além do desgaste natural da idade, ficar muito tempo em frente a tela do celular e do computador, pode diminuir a sua capacidade visual.
Doenças relacionadas à visão e degeneração macular, são alguns dos principais problemas que podem levar à cegueira parcial e em casos mais graves, a perda total da visão. De acordo com a estimativa da OMS, mais de 300 milhões de pessoas no mundo são acometidas com algum tipo de deficiência visual, sendo que cerca de 75% dos casos poderiam ser evitados, ou teriam alcançado a cura, caso tivessem acesso ao tratamento adequado. A visão é o sentido que permite a interação social pois ela conecta as pessoas com o mundo, por isso a capacidade visual pode influenciar diretamente a qualidade de vida. Ela leva as imagens externas para o cérebro interpretar.
A degeneração da visão pode ser acometida por vários fatores, sendo a idade um deles e a falta de cuidado com os olhos também. Sendo a degeneração da visão uma realidade muito presente, é importante detectar de forma preventiva o surgimento de desordens relacionadas a essa desordem. Uma das abordagens preventivas para isso, além da rotina de consultas com o oftalmologista, é manter hábitos de vida saudáveis, e dentre eles manter uma alimentação com nutrientes essenciais para a estrutura e função da visão, como a Luteína, Zeaxantina e o Ômega 3 DHA e EPA. Esses nutrientes, geram impactos diretos na saúde da visão, pois desempenham funções essenciais na manutenção e proteção da visão.
A deficiência nutricional pode levar à degeneração da visão?
As desordens mais comuns relacionadas ao funcionamento da visão são: catarata, glaucoma, degeneração macular (relacionada à idade), síndrome do olho seco, cegueira noturna e a própria dificuldade em enxergar que causa impacto na qualidade de vida das pessoas, já que dificulta a realização de atividades cotidianas. Estas são condições que afetam desde as pessoas mais velhas, até o público mais jovem, que tem uma carga de exposição à equipamentos eletrônicos e que agregaram uma jornada de trabalho maior e por isso, têm uma sobrecarga na função da visão. Para prevenir a degeneração da visão e evitar o desenvolvimento de deficiências visuais que podem atrapalhar a capacidade de trabalho e a realização de tarefas do dia a dia, cada vez mais médicos e nutricionistas têm incentivado o consumo de nutrientes chave para a saúde da visão que são: a Luteína, a Zeaxantina, o Ômega 3 DHA e EPA. Acredita-se que a deficiência destes nutrientes pode levar à degeneração da visão, pois, estes, são nutrientes envolvidos diretamente tanto na estrutura do olho, quanto na funcionalidade da visão. Entenda mais sobre a atuação de cada um deles:
Luteína
A Luteína é um pigmento natural (amarelo-alaranjado) que pertence à classe dos carotenóides. O organismo humano não é incapaz de produzir carotenóides, por isso ela é adquirida apenas pela alimentação ou suplementação. A Luteína pode ser encontrada em algumas fontes vegetais e folhosos e, também na gema do ovo. No organismo humano é possível encontrar a Luteína em alguns tecidos como a pele, plasma e nos olhos. Junto com a Zeaxantina, a Luteína é um dos únicos carotenóides encontrados na lente e na retina. Lá a Luteína com sua função antioxidante, age protegendo as células e tecidos oculares. Basicamente ela age como um filtro natural dos olhos, protegendo dos danos causados à exposição da luz, tanto natural, quanto a iluminação artificial dos ambientes. Para manter a saúde dos olhos e evitar a degeneração da visão, a Luteína é essencial, pois ela se acumula no centro da retina para proteger os fotorreceptores onde o máximo de proteção é necessária para a proteção e preservação da visão.
Zeaxantina
A Zeaxantina tem uma estrutura e função semelhante à Luteína, sendo um pigmento carotenóide com ação antioxidante e um dos únicos encontrados na estrutura dos olhos. A estrutura do olho responsável pela visão central (condução da visão e foco) é a mácula, que contém elevadas concentrações de Zeaxantina. Portanto, a Luteína e a Zeaxantina exercem função sinérgica por serem os carotenóides predominantes na estrutura dos olhos. A Zeaxantina está mais predominante dentro da mácula, enquanto a Luteína predomina na retina periférica. Além disso, por ter propriedades antioxidantes, ajuda na neutralização dos dos radicais livres, que podem causar muitos prejuízos como a deterioração em células e tecidos.
Ômega 3 DHA e EPA
O Ômega 3 DHA e EPA são ácidos graxos essenciais, conhecidos como “gordura boa” encontrados em peixes de águas frias e profundas. Tanto o DHA quanto o EPA trazem muitos benefícios ao organismo, e por isso, precisam ser consumidos diariamente. Apesar de terem outras funções relacionadas às atividades cerebrais, o DHA e o EPA são também muito importantes para o desenvolvimento da visão e para as funções da retina, que é a parte do olho que recebe as imagens e por meio de sinais, envia essas informações visuais ao cérebro. Principalmente o DHA que tem altas concentrações na retina, exerce papel essencial no desenvolvimento e funções relacionadas à visão. Cada vez mais os estudos sugerem que o consumo insuficiente de DHA e EPA, podem levar à degeneração da visão, pela degradação da retina ao longo do tempo. Além disso, o Ômega 3 DHA e EPA possui ação anti-inflamatória, podendo ajudar nas inflamações que acometem a retina, que são comuns nos distúrbios oculares.
Síndrome do olho seco
Você já ouviu falar em síndrome do olho seco? Essa condição é caracterizada quando os olhos perdem a capacidade de produzir as lágrimas necessárias e geralmente acompanha o processo de envelhecimento. Ela pode ter muitas causas como tabagismo, menopausa, alergias, exposição dos olhos à luz solar e ambientes secos, ou ainda pode estar relacionada com a deficiência de Ômega 3 DHA e EPA. Por isso, nesta desordem, o Ômega 3 DHA e EPA parece ajudar a melhorar as funções de glândulas oculares específicas que são responsáveis pela secreção do lubrificante que envolve a superfície dos olhos. Com o aumento dessa secreção e lubrificação, isso é refletido na nitidez da visão, melhorando o que é enxergado. Alguns estudos realizados pelo Instituto Americano dos Olhos, apontaram melhora no quadro de “olhos ressecados” e diminuição da irritação nos olhos, em pacientes que consumiram Ômega 3 DHA e EPA.
O que os estudos mostram
Alguns estudos já relacionam o risco de desenvolvimento de degeneração macular relacionada à idade (DMRI) com a falta de Luteína e Zeaxantina no organismo. Por isso, a sua suplementação, vem sendo incentivada tanto para a prevenção da degeneração da visão, quanto para ajudar no tratamento das desordens relacionadas à função ocular. E, estudos já comprovaram essa relação entre a melhora significativa na função da visão. Em indivíduos com catarata relacionada à idade, que foram suplementados com Luteína e Zeaxantina, observou-se uma melhora na função visual. A disponibilidade destes carotenóides às células fotorreceptoras, propicia um ambiente favorável para reduzir a sensibilidade da macula, porque forma um filtro natural que protege os tecidos oculares dos danos causados pela exposição luminosa.
Já o baixo consumo de Ômega 3 DHA e EPA pode afetar a saúde dos olhos, porque ele faz parte da estrutura da retina. Se há deficiência destes nutrientes, o funcionamento da retina pode sofrer prejuízo. Já se sabe que o DHA tem a capacidade de se acumular no epitélio pigmentar da retina e isso torna possível a manutenção do fluxo sanguíneo no local. Isso ajuda a desenvolver a nitidez ocular, a prevenir a degeneração da visão e evita quadros de inflamação, já que tanto o DHA, quanto o EPA, possuem propriedades anti-inflamatórias.
Quais os benefícios de suplementar Luteína, Zeaxantina, Ômega 3 DHA e EPA juntos?
Já ficou claro até aqui a importância da Luteína, Zeaxantina e do Ômega 3 DHA e EPA, tanto para a manutenção e saúde dos olhos, como para prevenir a degeneração da visão que em casos mais graves, pode ter consequências muito sérias para a função dos olhos. O nosso organismo não tem capacidade de produzir nenhum desses nutrientes, por isso, precisam ser oferecidos pela alimentação ou suplementação. Para oferece-los ao organismo e garantir o seu consumo adequado em proporções necessárias às suas demandas, a suplementação com Vision Upper que contém Luteína, Zeaxantina e do Ômega 3 DHA e EPA torna-se uma excelente opção.
A Luteína e a Zeaxantina para a otimização da função visual, já que são possuem papel importante na manutenção da distribuição celular do epitélio pigmentário da retina, que é responsável pelo bom funcionamento das células fotorreceptoras. Podem também atuar na prevenção da degeneração da visão, combate à doenças relacionadas a idade e com ação antioxidante para neutralizar e combater os danos celulares que os radicais livres podem causar. Já o Ômega DHA e EPA, atuar no desenvolvimento da função da visão, garantir o bom funcionamento da retina, contribuindo para a saúde geral dos olhos a medida que previne a degeneração da visão.
Apesar de terem papéis específicos no funcionamento da visão, esses nutrientes vão agir de forma sinérgica em prol da manutenção da estrutura do olho e para manter o bom funcionamento da visão. Juntos a Luteína, a Zeaxantina e o Ômega 3 DHA e EPA, podem ajudar na prevenção de doenças oculares e na degeneração da visão, melhorar a função visual e ajudar no tratamento de doenças relacionadas.
Juntos oferecem ação antioxidante, anti-inflamatória, fotoprotetora, protegem a retina e a macula de degeneração.
Na forma de cápsulas oleosas eles se tornam mais biodisponíveis, pois os caroteónides Luteína e Zeaxantina, são lipossolúveis e por isso, necessitam da presença de gordura para serem mais facilmente absorvidos.
3 respostas em “É possível prevenir a degeneração da visão?”
[…] Degeneração da visão: O dano oxidativo também está relacionado com a degeneração macular relacionada à idade. […]
[…] contra os radicais livres, atua no funcionamento muscular, melhora a comunicação nervosa e protege a retina contra os radicais livres. A taurina ajuda a neutralizar os ácidos graxos Ômega 3 DHA e EPA presentes na retina, com isso, […]
[…] da retina. Estudos associam a ingestão de Ômega 3 DHA e EPA com menor risco de desenvolvimento da degeneração macular relacionada à idade em estágios iniciais e […]